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O consumo mundial de sulfato de cobre ronda as 200.000 toneladas por ano [1].
Agricultura

Estima-se que ¾ da produção mundial de sulfato de cobre é usada na agricultura principalmente como fungicida, sendo um dos principais pesticidas utilizados em Portugal [1].

Este fungicida está disponível na forma de suspensão concentrada, comercializado como Cuproxat®, sendo esta a única formulação autorizada de sulfato de cobre tribásico em Portugal. Também está disponível acalda bordalesa que consiste numa mistura entre sulfato de cobre e hidróxido de cálcio, existindo já várias formulações autorizadas [2].

É aplicado nas culturas com o objetivo de impedir o crescimento de fungos, tendo aplicação meramente foliar, ou seja, à superfície das plantas [2].

Mecanismo de ação

O ião cobre (II) alcança os esporos dos fungos durante a germinação e vai-se acumulando até atingir concentração elevada o suficiente para a inativação destes esporos [3].

O sulfato de cobre inibe vários processos metabólicos, atuando em diversas enzimas. Tem uma ação preventiva, devendo ser aplicado antes do aparecimento dos fungos [3].

Já foi usado como emético para tratamento de intoxicação por outros compostos, mas foi abandonado devido à sua toxicidade [4].

Atualmente é usado em pecuária, produtos elétricos e eletrónicos, pigmentos, produtos de tratamento de água, ração, suplemento nutricional, fórmulas infantis, medicamentos e cosméticos, entre muitos outros [4].

Outras utilizações

Referências Bibliográficas:

[1] Uses of Copper Compounds: Copper Sulphate [Disponível em: http://www.copper.org/resources/properties/compounds/copper_sulfate01.html], acedido a 20 de março 2016

[2] MAMAOT DGAV. Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos - Lista dos Produtos com Venda Autorizada. Lisboa 2013

[3] EFSA Scientific Report (2008) 187, 1-101. Conclusion on the peer review of copper compounds. 30 September 2008

[4] Usos do sulfato de cobre [Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Copper_sulfate#section=Therapeutic-Uses] acedido a 8 de abril de 2016

© Maio 2016 por Bárbara Martins, Cláudia Silva e Iara Jerónimo. Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas FFUP

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